O assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Filipe Martins, foi indiciado por racismo pela Polícia do Senado. Enquadrado no artigo 20 da Lei 7.716/1989 — que fala em pena de reclusão de um a três anos e multa para quem “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional” —, o relatório foi entregue ao Ministério Público Federal, que, agora, decide se denuncia Martins ou opta pelo arquivamento. O auxiliar de Bolsonaro foi indiciado por gestos de conotação racista feitos às costas do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), em 24 de março, associados a movimentos supremacistas brancos. Seria um código para “white power” (poder branco): três dedos esticados simbolizando a letra W e outros dois, fechados em círculo, representando o P.