Amplamente criticado por abrir as portas para sediar a Copa América em plena pandemia, o governo federal justificou, na noite desta segunda-feira (31/5), o posicionamento ao pedido da Confederação Brasileira de Futebol(CBF). O ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, afirmou que o Brasil já está realizando campeonatos nacionais de futebol, um dos motivos para acreditar que há possibilidade de realizar mais um evento. “Não vamos nos furtar à demanda, caso seja possível de atender”, disse.
Segundo Ramos, o martelo ainda não está batido, e a posição final deve ser passada nesta terça-feira. “Fui ao presidente, que orientou que convocasse reuniões nos ministérios mais importantes do evento para que a gente pudesse debater ideias”. Ramos destacou que os jogos não serão abertos ao público e que será restrito a dez times. Além disso, reiterou que todos os integrantes das delegações devem estar vacinados.
Na tentativa de rebater as críticas, Ramos justificou que o país, mesmo em plena pandemia, continua realizando o campeonato brasileiro, que “envolve 20 times na Série A e 20 na Série B”. “Não sei por que algumas pessoas se pronunciaram contra evento, se há os jogos de campeonatos brasileiros ocorrendo, estadual e libertadores e sul americana”, comentou o ministro.
O secretário especial do esporte, Marcelo Reis Magalhães, também participou do pronunciamento. Destacou, ainda, que não foi o governo federal quem ofereceu sediar os jogos. “A gente foi demandado pela CBF e estamos fazendo os esforços para que caso a gente venha a realizar a Copa América, que a CBF, por se tratar de um evento totalmente privado, negocie com os estados e municípios onde serão as sedes”, afirmou. Da parte do governo federal, informou Magalhães, o suporte será somente de estrutura para a entrada das equipes no país.
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