CPI DA COVID

Flávio Bolsonaro pede convocação de Malafaia na CPI e ironiza nome da covid

O senador publicou em seu perfil no Twitter um vídeo em que seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, também insiste na convocação do pastor evangélico

Nathalia Galvani*/Estado de Minas
postado em 28/05/2021 18:39
 (crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado)
(crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) usou as redes sociais nesta sexta-feira (28/5) para cobrar da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID a convocação do pastor evangélico Silas Malafaia para depor no Senado Federal.

"Por que a CPI da “CUVID” não convoca o Pastor Malafaia?", disse o filho “01” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ironizando o nome do vírus que já causou a morte de mais 456 mil brasileiros.

Na publicação, Flávio usou um vídeo do pai em que ele também questiona os demais senadores que integram as investigações de ações e omissões do governo federal durante a pandemia sobre a recusa da convocação de Silas Malafaia. 

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), negou colocar em votação um requerimento do senador governista Marcos Rogério (DEM-RO) convidando o pastor para falar na comissão.

“Quem é que aconselha o presidente? Olha, o senador Flávio Bolsonaro falou que o Malafaia sempre conversa comigo. Por que não convocam o Malafaia? Estão com medo do Malafaia? É uma das pessoas com quem mais converso. Aí vem com esse papinho: “Ah, não vou convocar porque ele é um assessor espiritual”. Vai plantar batata, CPI”, disparou o presidente.

Bolsonaro disse que sempre conversa com o pastor, que, segundo ele, “jamais será intimidado”. O presidente também acusou os senadores de intimidar testemunhas durante os depoimentos à CPI da COVID.

“Ele fala sobre muita coisa comigo. Estão com medo do Malafaia ou dos evangélicos, hein? Ficam aí partindo para a intimidação com as pessoas que vão depor. Se bem que o Malafaia jamais será intimidado, pelo seu caráter e conhecimento. Ele tem a contribuir, sim, dar testemunho”, afirmou.

* Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira.

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