A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 aprovou nesta quarta-feira (26/5) uma nova convocação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. O general prestou depoimento na comissão na última semana, nas últimas quarta e quinta-feira. O depoimento de Pazuello foi amplamente criticado pelos parlamentares que não integram a base governista, por diversas contradições e inverdades.
Além disso, no último domingo (23), Pazuello participou de um ato político com motociclistas no Rio de Janeiro ao lado do presidente Jair Bolsonaro. No local, o general estava sem máscara, em meio a uma aglomeração. Na CPI, o ex-ministro foi questionado sobre uma fotografia tirada dele em um shopping de Manaus, na qual aparece sem máscara. Pazuello pediu desculpas e justificou que a sua máscara havia caído no chão, e que ele estava comprando outro equipamento de proteção individual (EPI) no momento em que a foto foi tirada.
Durante o depoimento, Pazuello tentou ao máximo eximir de culpa o presidente e ele mesmo. Tido como ‘homem-bomba’ do governo, Pazuello chegou às oitivas, nos dois dias, preparado, com as respostas treinadas, ainda que repletas de contradições, mas protegido por um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Os senadores de oposição esperam que, desta vez, ele não tenha o HC ao depor. Após o ato político no qual compareceu o general, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), tem dito que se o ex-ministro for sem o habeas corpus, o cenário será diferente.
Saiba Mais
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.