A sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, desta quarta-feira (26/5), mal havia sido aberta e foi suspensa por mais de uma hora para que os senadores rearranjassem, em uma reunião secreta, quais os requerimentos a serem apreciados. Nos bastidores, o objetivo da interrupção foi evitar um bate-boca público e voltar aos trabalhos com uma discussão mais ponderada.
A reunião secreta foi uma decisão de última hora e que não chegou a ser acertada na reunião com o G7 desta terça-feira (25). No dia anterior, o acerto era para a aprovação de requerimentos para convidar governadores e prefeitos a comparecerem na CPI. O critério era chamar aqueles gestores e ex-gestores locais que são alvos de ações da Polícia Federal (PF) que investigam destinação de recursos públicos destinados ao combate à pandemia.
A ideia era aprovar os documentos em bloco, acelerando o andamento da sessão. Ao total, o objetivo era votar 142 requerimentos para convidar, também, cientistas e autoridades ligadas à Saúde. O papel deles seria tanto para prestar esclarecimentos que corroborem para a construção da linha cronológica das ações de enfrentamento à covid, quanto para falar pró e contra de assuntos como cloroquina, que não tem eficácia comprovada para tratar pacientes com a doença, lockdown e outras medidas.
Outro requerimento em pauta visava reconvocar o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o atual gestor da pasta, Marcelo Queiroga. Ficariam de fora os pedidos de quebra de sigilo telefônico e bancário.
Agora, está na mesa, inclusive, a convocação do presidente da República, Jair Bolsonaro. No momento, tanto os membros da oposição quanto os da base do governo reorganizam a pauta e decidem o que será votado e aprovado nesta quarta-feira.
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