Pandemia

Bolsonaro diz que voltou a tomar cloroquina após sentir sintomas de covid

Presidente comentou que fez o exame de detecção da doença, mas resultado foi negativo

Augusto Fernandes
postado em 20/05/2021 20:35
 (crédito: Marcelo Camargo/Agencia Brsil)
(crédito: Marcelo Camargo/Agencia Brsil)

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quinta-feira (20/5), que voltou a se medicar com cloroquina por ter sentido, recentemente, sintomas característicos da covid-19. Em live nas redes sociais, o mandatário novamente defendeu o remédio como tratamento à doença, apesar de não haver comprovação da sua eficácia pela ciência, e criticou quem é contra.

"Não vou falar o nome (da cloroquina) para não cair a live. Aquele negócio que o pessoal usa para combater a malária, eu usei lá atrás e, no dia seguinte, tava bom. E vou dizer mais: há poucos dias estava me sentindo mal e (tomei) antes mesmo de procurar o médico. Olha só que exemplo estou dando. Tomei depois aquele remédio porque estava com sintoma. Tomei, fiz exame e não estava (doente). Mas, por precaução, tomei. Qual o problema? Vou esperar sentir falta de ar para procurar hospital?", disse o presidente.

Em julho do ano passado, o presidente foi diagnosticado com covid-19. À época, ele se tratou com cloroquina e disse não ter apresentado nenhuma reação à utilização da substância.

Nesta quinta-feira, o mandatário chamou de "canalha" quem não recomenda o uso da medicação, mas não apresenta uma alternativa de tratamento à covid-19. "Os médicos têm de receitar em comum acordo com o paciente. Um paciente hospitalizado em UTI é um paciente que vai gastar muito dinheiro para aquele hospital particular. Não quero dizer que seja isso, mas parece que pelo menos pode se suspeitar. Bem como um remédio extremamente barato prejudica os grandes negócios da indústria farmacêutica do Brasil e do mundo", opinou Bolsonaro.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação