Senadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 avaliam convocar uma acareação entre o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e as demais testemunhas já ouvidas pelo colegiado. O discurso do ex-ministro em depoimento na CPI nesta quarta-feira (19/5) entra em contradição com diversas afirmações de outros depoentes, como no caso de Luiz Henrique Mandetta. Ao Correio, integrantes do colegiado afirmam que o tema será avaliado apos o depoimento do general.
Durante sua oitiva, Mandetta afirmou que existe uma assessoria paralela para orientar o presidente Jair Bolsonaro na pandemia. Pazuello nega a existência do grupo. Ele também nega que o governo tenha sido informado previamente do risco da falta de oxigênio em Manaus.
Em outro ponto do depoimento, Pazuello afirma que as campanhas de comunicação relacionadas à pandemia são de resonsabilidade da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom). No entanto, o ex-titular da Secom, Fabio Wajngarten, disse, aos senadores, que as peças eram de responsabilidade da pasta da Saúde.
O general também nega que o Executivo tenha deixado de responder uma carta da Pfizer com o oferecimento de vacinas contra a cobid-19. O então presidente da empresa no Brasil, Carlos Murillo, disse, contudo, que durante dois meses a correspondência da empresa não obteve resposta.
Saiba Mais
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.