O presidente regional da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, informou durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 nesta quinta-feira (13/5) que o Brasil deve ter 200 milhões de doses da vacina desenvolvida pela farmacêutica contra o novo coronavírus até o fim deste ano.
O primeiro contrato do governo federal com a Pfizer para a compra de imunizantes aconteceu em março deste ano, quando a empresa forneceu 100 milhões de doses. Segundo Murillo, um novo contrato deve ser assinado até o final desta semana para garantir outras 100 milhões de doses.
Até o momento, o Brasil recebeu 2,2 milhões de doses do imunizante da Pfizer. Pelo cronograma da farmacêutica, as demais vacinas contratadas em março devem ser entregues ao país até setembro.
Quanto ao segundo contrato, Murillo informou que a previsão é de que as doses sejam entregues a partir de outubro.
"Nesta semana, e acho que estamos a postos provavelmente amanhã, estamos nas fases finais de assinatura de nosso segundo contrato com o governo do Brasil, também por adicionar esses 100 milhões de doses. O contrato prevê a entrega de esses 100 milhões de doses adicionais no quarto trimestre deste ano", declarou Murillo ao colegiado, em depoimento.
Ele prometeu que a farmacêutica vai se esforçar para disponibilizar todas as 200 milhões de doses ainda em 2021. "Nós vamos continuar fazendo nosso melhor esforço para atingir esses quantitativos. Temos sido capazes de atender os contratos. O resultado até o dia de hoje permite-nos ter muita confiança que vamos conseguir atingir esses quantitativos", ressaltou.
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