O presidente Jair Bolsonaro voltou a fazer defesa ao voto impresso nesta terça-feira (11/5), durante conversa com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada. O mandatário ainda repetiu suspeitas de fraude nas eleições.
"Já tá instalada a comissão. Agora é começar a trabalhar. Não posso garantir aprovação lá, que é a maioria qualificada, três quintos. Na melhor das hipóteses, tem uma suspeita de fraude, no mínimo. No mínimo", disse.
O chefe do Executivo afirmou também que, caso seja aprovada a medida, acredita que, diferentemente de outras ocasiões, o Supremo Tribunal Federal (STF) não a derrubará.
"Não posso garantir. Passa pelo parlamento. As três vezes que nós passamos o voto impresso e o STF derrubou, né, passou pelo parlamento, obviamente. Dessa vez, passando e promulgando, não vai ser derrubado não, tenho certeza disso", alegou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), determinou a criação de uma comissão especial para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC). A data da instalação ainda não foi definida e depende da definição dos integrantes do novo colegiado. A proposta teve a admissibilidade aprovada em dezembro de 2019 pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. O mandatário alegou, no fim de semana que, “ganhe quem ganhar, mas na certeza, não na suspeição da fraude”.
Na última quinta-feira (6/5), o presidente chamou o Brasil de "republiqueta" por realizar eleições por meio eletrônico. Disse ainda que, se o Congresso aprovar voto impresso, esta será a maneira de realização das eleições de 2022, ou "não terá eleição".
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