O presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, discursou na Cúpula de Líderes pelo Clima, que começou na manhã desta quinta-feira (22/4). No evento, convocado pelo líder americano, ele ressaltou a importância de tomar decisões o quanto antes para garantir um futuro sustentável.
Biden afirmou que os países que tomarem decisões agora pela preservação do meio ambiente terão melhores condições econômicas e poderão gerar empregos. Biden afirmou que pretende investir em uma "infraestrutura crítica" para garantir a geração de energia limpa nos EUA.
"Quero produzir uma infraestrutura crítica para garantir energia limpa. Falei com especialistas e vi um potencial para um futuro mais limpo. O custo da inação continua subindo. Pequenas empresas, grandes, trabalhadores, eu vejo oportunidade para criar milhões de empregos sindicalizados, trabalhadores de energia para uma energia limpa. Os trabalhadores do carvão e gás precisam ser transformados para trabalhar na saúde das nossas comunidades", disse ele.
Ele fez um apelo pela união dos países por um futuro mais sustentável e afirmou que a omissão agora pode resultar em grandes catástrofes naturais, como o aumento de furacões, caso a temperatura do mundo aumente.
"Cientistas nos dizem que essa é a década decisiva, que devemos tomar decisões. Se a temperatura do nosso planeta subir 1,5ºC, teremos mais furacões. Essa é a realidade que pode surgir diante de nós se não fizermos nada. Esse encontro é o primeiro passo para trabalharmos juntos nessa jornada."
Ele disse, ainda, que a liderança dos EUA no tema é uma "declaração à nação e a todas as nações e especialmente aos jovens que estão prontos para encarar esse momento" e que "é momento de pensar no futuro do nosso planeta".
Além disso, reafirmou o compromisso dos EUA de cortar as emissões de carbono pela metade até 2030. "Os EUA estão no caminho para reduzir pela metade as emissões de carbono até o fim da década. Esses passos colocam o país em um caminho de zero emissão até 2050. Os EUA representam uma parte das emissões e um país não pode responder sozinho por isso. É preciso ter união", declarou.