O Tribunal de Contas da União (TCU) absolveu a ex-presidente Dilma Rousseff pela compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA, pela Petrobras. O negócio gerou um prejuízo de R$ 502 milhões a estatal de petróleo. O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e mais seis pessoas foram responsabilizadas pelas irregularidades.
Na época da compra, Dilma integrava o Conselho de Administração da Petrobras, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A empresa brasileira pagou U$ 360 milhões por metade da refinaria - valor oito vezes acima do que tinha sido pago pela antiga proprietária, um ano antes. Em 2012, já quando Dilma era presidente da República, a Petrobras foi obrigada a comprar a outra parte da refinaria, por conta de uma previsão contratual. Todo o valor teria sido de R$ 1,3 bilhão.
O TCU entendeu que não houve irregularidades por parte de Dilma, nem participação dela nos prejuízos causados. A empresa Astra Oil, José Sérgio Gabrielli, Nestor Cerveró, Paulo Roberto Costa foram condenados a pagar US$ 453 milhões à Petrobras, em valores de 2014. Eles também ficam impedidos de ocupar cargo público pelo prazo de oito anos, com base na Lei da Ficha Limpa.