Três senadores da base do governo ingressaram com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que o senador Renan Calheiros seja afastado da relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19. A ação foi protocolada nesta quarta-feira (28/4).
A peça é assinada pelos senadores Jorginho Mello, Eduardo Girão e Marcos Rogério. Eles alegam que Calheiros não pode ficar na relatoria por conta do filho, que é governador de Alagoas, e pode ser um dos alvos da investigação. Os parlamentares alegam que o relator não "será imparcial".
O governo e seus apoiadores tentam todas as frentes para impedir o avanço da CPI. Interlocutores do Planalto pressionam parlamentares e criam estratégias para minar as investigações e jogar o foco do grupo para cima dos governadores e prefeitos.
As primeiras testemunhas a serem convocadas são os ex-ministros da Saúde Eduardo Pazuello, Nelson Teich, Henrique Mandetta, e o atual titular da pasta, Marcelo Queiroga. O próximo passo do Executivo é oferecer benefícios aos senadores para tentar amenizar os ânimos.
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