Durante cerimônia de posse realizada no Palácio do Planalto nesta terça-feira (6/4), a nova Secretária de Governo, Flávia Arruda, afirmou que trabalhará na busca de "pontos de convergências que permitam avançar nas soluções para o país”. A solenidade ocorreu a portas fechadas na Sala de Audiência do Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, ex-condenado no mensalão, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), o vice-presidente Hamilton Mourão, o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), e o agora ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos.
Flávia agradeceu pela nomeação ao cargo e falou sobre compreensão e diálogo em meio às diferenças.
"É uma grande honra e responsabilidade em assumir o ministério encarregado das relações entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo num momento tão crucial da história da nossa história. Temos que reconhecer que o mundo todo, não é apenas o nosso país que atravessa a maior crise da era moderna. A nossa geração está sendo testada na sua capacidade de resiliência, de reação de apresentação soluções nas condições mais adversas. A hora é de diálogo, de compreensão, de solidariedade e de trabalho pelo Brasil", apontou.
"E é isso que me inspira como deputada federal respeitando e convivendo com as diferenças visões e ideologias, mas procurando, presidente, os pontos de convergência que podem nos permitir avançar nas soluções para o país. Desejo agora no ministério dar continuidade ao exercício do diálogo permanente com os poderes da República e em particular com cada um dos meus amigos e deputados", continuou.
A ministra também agradeceu a Ramos, o qual chamou de amigo e destacou que o país continua imerso em desafios. "Quero também dizer da minha gratidão, do meu reconhecimento a quem mais me estimula para esse grande desafio e que hoje alça um posto mais importante nesse consenso em toda essa democracia, ao meu amigo, o ministro General Ramos. Combater o vírus que mata, que enluta mais de 330 mil famílias brasileiras, acelerar a campanha de vacinação, fortalecer o SUS e as redes hospitalares tão sobrecarregadas e ainda, olhar pelos mais necessitados dando-lhes um auxílio emergencial", enumerou.
Flávia acenou ao ministro da Economia, Paulo Guedes e aos presidentes do Congresso e Senado ao defender a continuidade das reformas.
"Temos ainda o desafio de não desorganizar a economia brasileira preservando os pilares básicos da economia fiscal que vai permitir a retomada do crescimento e dos empregos. Para isso, é fundamental que as reformas continuem andando sobre a inspiração e liderança do meu querido amigo, presidente Artur Lira na Câmara e também do senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. E o caminho é um só: a união de todos nós. De todos os poderes da República, dos Estados, dos municípios, dos parlamentares através do diálogo respeitoso e construtivo na busca das soluções possíveis para este momento tão difícil da nossa história", concluiu.
Ela agora é a responsável pela articulação política do governo, substituindo o general Luiz Eduardo Ramos, que assumiu a Casa Civil com a saída do general Braga Netto.
Ainda assumiram as novas atividades os ministros da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos; do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Anderson Gustavo Torres; do Ministério da Defesa, Walter Braga Netto; do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Alberto França; e da Advocacia-Geral da União, André Mendonça.
Luiz Eduardo Ramos se disse "entusiasmado" com o que classificou de “novo desafio”. O ministro Anderson Torres sublinhou que a Justiça e a Segurança Pública “são a espinha dorsal da paz e da tranquilidade da Nação, principalmente, quando se passa por uma crise sanitária mundial, como a que vivemos, e que impacta a economia e a qualidade de vida dos cidadãos”. Segundo ele, “nesse momento, a força da Segurança Publica tem que se fazer presente, garantindo a todos um ir e vir sereno e pacífico”.
Urgência na saúde
Walter Braga Netto ressaltou que a Defesa dará continuidade à missão prioritária de combate à covid-19. Já o embaixador Carlos Alberto França destacou urgência na saúde, na economia e no desenvolvimento sustentável e a importância do diálogo na política externa.
Por fim, André Mendonça afirmou que a AGU é uma instituição essencial à Justiça e ao Brasil e que seus servidores “devem e estarão empenhados em garantir o desenvolvimento do país, a não criminalização da política e o respeito às instituições”.
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