O novo comandante do Exército, general Paulo Sérgio, se encontrou com o general Edson Pujol, seu antecessor; e Eduardo Villas Bôas, que esteve no cargo durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. A reunião ocorreu após uma intensa crise entre o governo e as Forças Armadas, que resultou na demissão do ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e os chefes das três Forças.
Uma foto do encontro foi publicada no Twitter por meio da conta oficial do Exército. Pujol foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro, assim como o almirante Ilques Barbosa, da Marinha, e o brigadeiro do ar Antônio Carlos Moretti Bermudez, que estava à frente da Aeronáutica. O estopim da crise foi uma entrevista concedida por Paulo Sérgio ao Correio sobre o combate à covid-19.
Antigo, atual e futuro Comandante do Exército de Caxias: laços inquebrantáveis de respeito, camaradagem e lealdade. Exército Brasileiro: Braço Forte - Mão Amiga! pic.twitter.com/9yvfJzNaFz
— exercitooficial (@exercitooficial) April 2, 2021
O texto foi lido pelo presidente Jair Bolsonaro e destacava que a mortalidade por covid-19 no Exército é de 0,13%, quando na população em geral está em 2,5%. O resultado no meio militar foi alcançado em razão da obrigatoriedade do uso de máscaras, distanciamento social, isolamento e uso de álcool em gel. A força educa os integrantes por meio de campanhas massivas.
Bolsonaro se irritou com as informações e demitiu o Fernando Azevedo do Ministério da Defesa e os comandantes das Forças Armadas. Depois de pressão da caserna, ele recuou e nomeou Paulo Sérgio para o comando da tropa.
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