Após mais de uma semana do anúncio do presidente Jair Bolsonaro de que o cardiologista Marcelo Queiroga assumiria o Ministério da Saúde, no lugar de Eduardo Pazuello, o médico, enfim, tomou posse, ontem, em evento fechado no Planalto, que não constava na agenda oficial do presidente. Inicialmente, a expectativa era de que Queiroga assumisse o cargo amanhã, mas o prazo foi adiantado para que ele pudesse participar da reunião de hoje, do chefe do Executivo com presidentes dos demais Poderes. Além disso, Bolsonaro mudou o cronograma por conta das constantes pressões de políticos, que reclamavam da demora do governo para oficializar a troca no ministério no momento mais crítico da pandemia — ontem, o Brasil registrou 3.251 mortes em 24 horas, o maior número desde o início da crise sanitária (leia reportagem na página 10).