O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta segunda-feira (22/03), que Marcelo Queiroga, anunciado como novo ministro da Saúde e que deve tomar posse na próxima quinta-feira (25/03), terá uma gestão mais voltada para a “questão da medicina”. Ele falou no Palácio do Planalto, durante sanção da lei que classifica a visão monocular como deficiência sensorial do tipo visual e assinatura do decreto que regulamenta o novo Fundeb.
O mandatário apontou ainda que o Brasil brevemente deverá exportar vacinas contra a covid-19.
"Devemos lutar contra o vírus e não contra o presidente. Não estou dando recado para ninguém, isso é constatação da realidade. Orgulho de ter o ministro Pazuello, o trabalho que fez no tocante à vacina. O novo que está entrando agora é um médico experiente. Vai obviamente fazer um segundo tempo de um ministério voltado muito mais agora do que era para a questão da medicina, mas não temos ainda a cura do vírus, estamos buscando. Estamos fazendo parcerias com outros países. O Brasil brevemente vai fabricar e exportar vacinas", disse Bolsonaro.
Lockdown
O presidente voltou a criticar o lockdown e alegou que se a medida funcionasse, "topava". Porém, justificou que não é eficaz. "Lamento as mortes, por qualquer motivo. Não sabemos quando isso vai acabar, vamos ficar fechados até quando?", questionou. "Se ficarmos 30 dias [em lockdown] fosse acabar com o vírus, eu topo, mas sabemos que não vai acabar".
O presidente também elogiou o ministro Paulo Guedes, o qual caracterizou como o homem que aplica na hora certa os remédios para que o país mantenha os sinais vitais da economia.
“É uma satisfação participar de um momento como esse, onde coisas realmente importantes acontecem no nosso Brasil. Mas com a devida autorização do Paulo Guedes que eu considero como um amigo meu, um homem que mais que entender, ele sabe como funciona a economia e aplica na hora certa os remédios para que o nosso país mantenha no momento difícil os sinais vitais da nossa economia”, declarou.