A Emenda Constitucional 109, promulgada no último dia 15, fixa um teto de R$ 44 bilhões para o pagamento total do auxílio emergencial, para assegurar o ajuste das contas públicas.
O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que "o presidente Bolsonaro está olhando para a questão social com muita atenção, mas também está preocupado que haja a clara visão de que existe o ajuste fiscal e que é preciso manter a regularidade das contas públicas."
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O deputado Ivan Valente (Psol-SP) comparou o benefício brasileiro ao americano. "Os Estados Unidos aprovaram pacote de US$ 1,9 trilhão, ou seja, quase R$ 11 trilhões. Cada americano praticamente vai receber R$ 8 mil por semana, fora o socorro às empresas. Aqui nós estamos falando em R$ 44 bilhões, [divididos] em quatro vezes."
O deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) acredita que o pagamento do auxílio ajudará a movimentar a economia. "É importante em vários sentidos. Primeiro, pela dignidade que nós vamos estar dando para todas essas famílias. Segundo, por injetar dinheiro na economia. Uma economia que vem, por causa da pandemia, capengando. "
O deputado Odair Cunha (PT-MG) considera o valor do auxílio insuficiente. "É preciso garantir que a pessoa tenha acesso à alimentação na quantidade, na qualidade, na regularidade necessária para a sua sobrevivência. Esses R$ 250 são insuficientes para garantir algo para aqueles que não têm renda alguma", disse.
Para o deputado Luis Miranda (DEM-DF), a situação fiscal do governo é bastante ruim: "Eu queria dar os R$ 600, mas não é possível, e também não é possível não dar nada. Então vamos dar mais um pouquinho, fazer mais um esforço, sangrar mais um pouquinho o País. São mais R$ 44 bilhões que vão sair exatamente dos impostos dessas pessoas."