No comitê criado nesta quarta-feira (24/3) para unir os três Poderes no combate à pandemia da covid-19, o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), será o responsável por articular as ações junto aos governadores. O parlamentar disse que o objetivo do grupo é firmar um pacto nacional em torno do enfrentamento da crise sanitária.
"Essa reunião é a expressão pura do que a sociedade brasileira espera dos homens públicos. O momento e a realidade do Brasil, com uma doença com características diferentes da que nós conhecemos, impõem o dever cívico, patriótico e de responsabilidade da união dos Poderes e do povo brasileiro no enfrentamento dessa pandemia", disse Rodrigo Pacheco, durante coletiva de imprensa no Palácio da Alvorada, após reunião entre Bolsonaro, os presidentes das duas Casas do Congresso, ministros e govenadores.
Segundo o parlamentar, "essa união significa um pacto nacional liderado por quem a sociedade espera que lidere, que é o senhor presidente da República, Jair Bolsonaro, já com a compreensão de que medidas precisam ser urgentemente tomadas, e, sob a liderança política, nesse pacto nacional, do senhor presidente da República, ter a liderança técnica, contundente e urgente, do Ministério da Saúde, através do ministro doutor Marcelo Queiroga".
Pacheco também frisou que "os Poderes são independentes, mas devem ser harmônicos, e, mais do que nunca, devem estar unidos neste momento nacional, pois o momento exige que a presidência do Senado, a presidência da Câmara, os governadores, os ministros de Estado, e as demais instituições, como o Tribunal de Contas da União, Procuradoria-Geral da República e o próprio Supremo Tribunal Federal, estejamos imbuídos desse propósito".
Prioridades
O presidente do Senado enumerou algumas medidas consideradas prioritárias na agenda do novo comitê, como a articulação com a iniciativa privada, a ampliação de leitos de UTI, a solução dos problemas de oxigênio e de insumos de intubação e, principalmente, a vacinação em massa contra a covid-19. Pacheco disse que a reunião desta quarta-feira "é um exemplo de civilidade, de boa relação, de harmonia entre os Poderes, num momento em que a sociedade, com toda razão, exige isso de nós".
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