Após o Brasil registrar o recorde de mortes pela covid-19, o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez a primeira aparição pública como gestor do cargo, no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (24/3), após participar da reunião com os chefes dos Três Poderes. Sem mencionar os números crescentes das atualizações diárias, o cardiologista destacou a importância da premissa tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS) e a necessidade de dar celeridade ao Plano Nacional de Imunização (PNI) contra o novo coronavírus.
“O sistema de saúde do Brasil trará as respostas que a população brasileira quer. Sobretudo depois de uma reunião como essa, onde toda a nação se une através dos chefes dos Poderes para que cumpramos nosso dever como poder público e consigamos apoio e respeito da sociedade civil”, disse.
Apesar de citar a importância da agilidade da campanha de vacinação contra a covid-19, com capacidade de "atingir cobertura capaz de reduzir a circulação do vírus", Queiroga não detalhou como o governo federal pretende estimular o ritmo da imunização da população brasileira, que ainda é lento.
Até o momento, foram enviadas a todas as unidades federativas mais de 25 milhões de doses de imunizantes — mais de 13 milhões já foram aplicadas em grupos prioritários.
Queiroga tomou posse nesta terça-feira (23/3) em um evento fechado em meio às críticas por conta do vácuo de liderança no Ministério da Saúde. O cardiologista é o quarto ministro a assumir o comando da pasta em meio à pandemia. O Brasil vive hoje o pior momento da crise sanitária causada pelo novo coronavírus.
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