O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendeu, nesta quarta-feira (3/2), durante solenidade de abertura do ano legislativo, prioridade para a aprovação das reformas tributária e administrativa, além de outras medidas para destravar a economia e gerar emprego e renda. Também anunciou que já está discutindo com o colégio de líderes e com a equipe econômica do governo o possível retorno do auxílio emergencial, cujo pagamento terminou em dezembro. Ele reafirmou a intenção de discutir a definição das pautas legislativas em conjunto com o Executivo.
"Aqui no parlamento estaremos focados em projetos comuns. Na definição dessas pautas comuns, não deixaremos de dar atenção às pautas que são importantes para o país e que apontam para a necessidade de mudanças estruturais, fundamentais para o futuro do Brasil. Refiro-me às reformas, especialmente a tributária e a administrativa. Não podemos relegá-las a um segundo pleno, pois são prioridades", disse Rodrigo Pacheco.
Sobre as discussões a respeito do auxílio emergencial, o parlamentar destacou a necessidade de compatibilização entre o atendimento aos mais necessitados e o equilíbrio das contas públicas. "Estamos estabelecendo, junto ao colégio de líderes e à equipe econômica do governo federal, um caminho para compatibilizar o auxílio governamental aos mais carentes, o que é absolutamente necessário neste momento, com os princípios e fundamentos que norteiam a responsabilidade fiscal", disse o presidente do Congresso.
Ao propor uma agenda prioritária para a saúde pública, em razão da pandemia, o senador defendeu a manutenção das medidas de prevenção da covid-19, mas disse que "não podemos fazer disso uma histeria" e deixar de trabalhar pela recuperação econômica do país.
“Precisamos cuidar racionalmente da nossa saúde, adotando todos os cuidados higiênicos e sanitários possíveis, mas não podemos fazer disso uma histeria, negando uma realidade. Precisamos continuar produzindo para abastecer as famílias brasileiras, gerar renda interna, além de continuar atendendo aos mercados estrangeiros, que compram nossa produção, e que retornam riquezas para o nosso país. Senhores, nenhum extremo nos interessa”, declarou o parlamentar.