Um dia após anunciar a troca na presidência da Petrobras, com a indicação do general da reserva Joaquim Silva e Luna para substituir Roberto Castello Branco, o presidente Jair Bolsonaro disse a apoiadores, neste sábado (20/2), que também vai “meter o dedo na energia elétrica”.
“Vamos meter o dedo na energia elétrica, que é outro problema também”, disse o chefe do Executivo, ao chegar ao Palácio da Alvorada.
Na quinta-feira (18/02), durante a live semanal na internet, o presidente criticou a Petrobrás, mas assegurou que não iria interferir na companhia. Logo depois, porém, declarou que alguma coisa iria acontecer na petroleira nos dias seguintes.
O presidente da República vinha fazendo críticas à política de reajuste dos combustíveis da empresa. Durante a live, ele afirmou que o último reajuste foi fora da curva. “Teve um aumento, no meu entender, aqui, eu vou criticar, um aumento fora da curva da Petrobras. 10% hoje na gasolina e 15% no diesel. É o quarto reajuste do ano. A bronca vem sempre para cima de mim, só que a Petrobras tem autonomia”, disse Bolsonaro.
“Eu não posso interferir, nem iria interferir na Petrobras, se bem que alguma coisa vai acontecer na Petrobras nos próximos dias, você tem que mudar alguma coisa, vai acontecer", acrescentou, durante a transmissão.
Na sexta-feira (19/02), Bolsonaro anunciou, em uma rede social, a indicação de Silva e Luna para a presidência da Petrobras, em substituição a Castello Branco.
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