O presidente Jair Bolsonaro afirmou na tarde desta segunda-feira (8/2) que o deputado federal Onyx Lorenzoni deixará o ministério da Cidadania e assumirá a Secretaria-Geral. A pasta estava com Pedro Cesar Nunes Ferreira Marques de Sousa, que assumiu como interino após a ida de Jorge Oliveira para o Tribunal de Contas da União (TCU). A mudança ocorre para reacomodação de aliados do Centrão após vitória nas eleições do Congresso. No entanto, o chefe do Executivo negou se tratar de uma reforma ministerial.
"Tem um ministério vago, que é o da Secretaria-Geral, que a previsão é trazer o Onyx Lorenzoni e colocar outra pessoa lá. É isso que está previsto no momento", disse o presidente. Questionado se Lorenzoni voltaria para a Casa Civil, Bolsonaro reiterou: "Vai para a Secretaria-Geral, a Casa Civil está muito bem, excelente, com o Braga Netto".
"Todo dia eu vejo na mídia que o Centrão vai querer [cargos] nos ministérios. Não existe [negociação]. É a mídia que presta um péssimo desserviço à Nação. Hoje, o meu relacionamento com os deputados do Centrão é harmônico", emendou.
"Não existe nada. Só tem uma vaga aberta e você sabe qual é. Que é a Secretaria-Geral, que está lá o Pedro [Pedro Cesar Nunes Ferreira Marques de Sousa] como interino. Então, o que pode acontecer é alguém de um ministério ir para a vaga do Pedro, abrir uma vaga para o lado de lá ou o Pedro ser efetivado. Não tem nada mais além disso daí. Quem está jogando que vai ter reforma está dando palpite e mais nada. Se vocês olharem, toda semana a imprensa troca um ministro meu", apontou.
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