COVID-19

Bolsonaro diz que pandemia pode ser 'fabricada' e ironiza pedidos de impeachment

Presidente prometeu que continuará seu mandato até o final de 2022. Segundo o mandatário, se juntar todos os processos de pedidos de afastamento, "não dá nada"

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (27/1), durante almoço em evento fechado com cantores sertanejos, que a pandemia pode ter sido "fabricada". O chefe do Executivo almoçou em uma churrascaria na Vila Planalto acompanhado do presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, dos ministros Fabio Faria, Ernesto Araújo, Tarcísio Freitas, Mario Frias, do filho Jair Renan e de artistas sertanejos, como Sorocaba, Amado Batista e Naiara Azevedo.

"Quis o destino que uma pandemia, que pode ser fabricada, nos atingiu no início do ano passado. Nós continuaremos nessa cadeira [a Presidência] até o final de 2022, tenho certeza disso", alegou.

O mandatário também ironizou os pedidos de impeachment. Ele possui 61 processos de pedidos de afastamento. "Não adianta falar que tem 40 processo de impeachment porque se junta todos não dá nada. Absolutamente nada, propostos por partidos de esquerda como PT, PC do B, Psol ou até mesmo a OAB. Não levam a lugar nenhum, a não ser para causar transtornos e tentação na sociedade", concluiu.

Leite condensado

No mesmo evento, Bolsonaro disse que os gastos do governo federal com alimentos, entre eles R$ 15 milhões em latas de leite condensado, são para “enfiar no rabo da imprensa”.

Em meio aos pedidos de impeachment e à falta de um programa social para substituir o fim do auxílio emergencial, Bolsonaro tem visto sua popularidade cair. Pesquisa Datafolha divulgada no último dia 22 mostrou aumento na reprovação do governo, que passou de 32% para 40%. A aprovação também caiu, indo para 37% ante 31% em dezembro.

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