Mais de 10 grupos de movimentos populares e organizações civis marcaram para o próximo domingo (24/1) um ato pelo “Impeachment já” do presidente Jair Bolsonaro. O ato ocorrerá às 16h na Praça dos Três Poderes. Organizadores pedem que os participantes usem máscara e mantenham o distanciamento social.
Segundo a liderança, a intenção é pressionar para que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, acate pedidos de impeachment já apresentados contra o mandatário, e que os deputados votem pela cassação da chapa Bolsonaro e Mourão. Entre os motivos que justificariam a saída do presidente e seu vice, o grupo elenca o boicote à vacina e descaso com a pandemia deixando chegar ao caos em Manaus; a interferência na PF para proteção da família e envolvimento com milícia; a destruição ambiental em todos os biomas do Brasil; a política externa desastrosa, inviabilizando a importação de vacinas da Índia e insumos da China para a produção da vacina nacionalmente; e a criação do gabinete do ódio, disseminação de fakes news, censura e ataques à imprensa.
"Diante de tanta estupidez e atrocidades cometidas por Jair Bolsonaro desde o início de seu mandato, coletivos e organizações da sociedade civil resolveram sair do ativismo digital e tomar as ruas da Capital Federal em um grande ato pelo #ImpeachmentJá", diz texto de divulgação. Em um dos flyers do movimento, Bolsonaro aparece com uma máscara nos olhos e com dizeres de "O Brasil precisa respirar".
Entre os movimentos participantes está a Associação dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente do Distrito Federal (Asibama-DF), o Coletivo Voz e Rua e as Brigadas Populares do DF e o Rede Urbana de Ações Socioculturais (Ruas).
"Só Deus me tira daqui"
Bolsonaro por sua vez, já afirmou que não dá motivos para a execução da medida. "Quarenta ou 60 processos de impeachment. Isso não vale nada. Só Deus me tira daqui. Não existe nada de concreto contra mim. Agora, me tirar na mão grande, não vão me tirar. Aí, é outra história", rebateu anteriormente.
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