Refúgio da direita

Bolsonaro migra para Telegram por relação de WhatsApp com Facebook

Ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Ricardo Salles (Meio Ambiente) e os deputados federais Bia Kicis (PSL-DF) e Bibo Nunes (PSL-RS) são alguns dos nomes que resolveram se registrar ou ainda reativar o serviço de mensagens instantâneas

Com a migração da direita de aplicativo por conta da relação do Whatsapp com o Facebook e mudança da política de privacidade, o presidente Jair Bolsonaro informou por meio do Twitter, nesta terça-feira (12/1), que fez uma conta no Telegram. O chefe do Executivo convidou apoiadores a acompanhá-lo. “Inscreva-se em meu canal oficial no Telegram”, escreveu.

O presidente criou a lista de transmissão no Telegram no último dia 9, após várias redes sociais terem banido o perfil do presidente norte-americano, Donald Trump. O mandatário brasileiro já conta com mais de 70 mil inscritos.

Ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Ricardo Salles (Meio Ambiente) e os deputados federais Bia Kicis (PSL-DF) e Bibo Nunes (PSL-RS) são alguns dos nomes que resolveram se registrar ou ainda reativar o serviço de mensagens instantâneas.

Em uma postagem feita na rede, Bolsonaro postou uma foto ironizando o isolamento social do casal de apresentadores Luciano Huck e Angélica Ksyvickis. Os dois aparecem sem máscara, andando de bicicleta em uma praia. “#FiqueEmCasa”, alfineta a legenda da publicação. Huck é um dos prováveis candidatos à Presidência em 2022 e tem defendido o respeito às normas sanitárias.

WhatsApp anunciou que, a partir do dia 8 de fevereiro, passará a compartilhar obrigatoriamente com o Facebook e suas plataformas algumas informações sobre seus usuários, como contatos, foto do perfil, endereço de IP e transações financeiras.

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