O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender, nesta terça-feira (12/1), que a população brasileira adquira armas. Na saída do Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo falou a apoiadores do desejo de facilitar o comércio de armamento. Segundo Bolsonaro, a medida oferecerá liberdade e garantia de proteção à família. Ele destacou, contudo, que a decisão sobre o assunto também depende do Congresso e, por isso, está empenhado em emplacar candidatos do Planalto nos cargos, a fim de dar celeridade a pautas do tipo.
Bolsonaro repetiu que “povo armado é povo que não será escravizado”. “Quero destravar a questão de armas no Brasil. Em 2020, nós vendemos quase o dobro de armas de 2019, de armas legais. Quero que vocês tenham armas, porque arma é uma liberdade para vocês. É a garantia que você vai dentro da sua casa, né, dar o direito da sua família ser protegida. Sempre digo: povo armado é povo que não será escravizado. Isso passa pela direção das mesas da Câmara e do Senado. Então a gente quer, pô. A gente quer que as questões sejam votadas e não sejam travadas. Se não bota em votação, não tem como a gente buscar soluções para muita coisa. E olha, quem vai decidir é o parlamento e quem coloca o parlamento lá dentro são vocês”, completou o mandatário.
"Briga terrível"
Por fim, Bolsonaro assegurou que cumprirá totalmente seu mandato até 2022. "Eu vou fazer quatro anos de mandato. Se vou fazer oito, depende de vocês. Agora, vai ser uma briga terrível. Criticam a mim sobre tudo, até autoridades do STF (Supremo Tribunal Federal), do Legislativo me criticam", concluiu.