Manifestantes realizam um ato pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro na tarde deste domingo (24), em Brasília. Cerca de 300 pessoas carregam cartazes, vestem fantasias em protesto e entoam gritos pelo afastamento do chefe do Executivo.
A concentração ocorre em frente o Palácio do Planalto, na Praça dos Três Poderes. A Polícia Militar posicionou viaturas em frente a sede do governo e nos prédios próximos. Um alambrado de metal foi colocado em volta do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).
A Esplanada foi fechada para veículos na altura do Palácio do Itamaraty. Entre os manifestantes estão representantes de partidos políticos e sindicatos.
O farmacêutico Gabriel Viegas, de 28 anos, ficou sabendo da manifestação em grupos que pedem mais investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). Ele decidiu participar do ato por entender que o governo federal não só se omitiu no combate ao vírus, mas também atuou para intensificar a pandemia. "É um momento muito importante na história do Brasil. Temos que tirar esse governo genocida, qualquer tentativa de privatizar a saúde. O SUS sofre ataques e não tem conseguido universalizar a saúde... o governo teve tempo de investir na saúde, na docência. Mas na verdade colocou em prática um projeto genocida. Não existe interesse em combater a pandemia, principalmente na região norte", disse.
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