O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) lançou oficialmente, por meio de nota, nesta terça-feira (19/01), a candidatura à presidência do Senado, afirmando que é preciso buscar a "unificação das instituições" e a "pacificação da sociedade". O parlamentar, que tem o apoio tanto da oposição e como do presidente Jair Bolsonaro, ressaltou a importância de preservar a independência do Senado.
"Reconheço a necessidade de se manterem os méritos e os avanços da gestão atual, e estou ciente de que os novos desafios do Brasil demandarão novas soluções", disse o candidato, em um afago ao atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), seu principal padrinho nessa disputa.
O senador mineiro prometeu "buscar permanentemente a unificação das instituições em torno de um objetivo comum — o bem geral — e a pacificação da sociedade brasileira, sob o manto do diálogo e da busca do consenso, tendo como paradigma a independência harmônica entre os poderes".
Apesar de ter lançado a candidatura oficialmente nesta terça-feira, Pacheco já vinha articulando apoios entre diferentes forças políticas, antes mesmo de sua principal concorrente, Simone Tebet (MDB-MS). Até o momento, ele conta com a adesão de nove legendas — DEM, PSD, PP, PT, PDT, PL, Republicanos, Pros e PSC. Por sua vez, Tebet tem alianças formais com o Podemos e o Cidadania, mas ainda articula novos apoios.
Covid-19
No comunicado, Pacheco também prometeu que, caso seja eleito presidente do Senado, a Casa adotará uma agenda voltada ao enfrentamento da pandemia de covid-19 e seus reflexos econômicos e sociais.
"Me comprometo a ter como foco imediato da atuação legislativa do Senado Federal, em virtude da pandemia e de seus graves reflexos, o trinômio: saúde pública – crescimento econômico – desenvolvimento social, com o objetivo de preservar vidas humanas, socorrer os mais vulneráveis e gerar emprego, renda e oportunidades aos brasileiros e brasileiras, sem prejuízo de outras matérias de igual relevância, que merecerão, a seu tempo, atenção e prioridade", disse o congressista, sem citar propostas específicas.
Ele também destacou que vai "submeter à deliberação do plenário as reformas e as proposições necessárias e imprescindíveis para o desenvolvimento do País", mas também não especificou quais seriam elas.
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