O ministro da Economia, Paulo Guedes, interrompeu as férias nesta quarta-feira (06/1) para participar de uma reunião ministerial convocada pelo presidente Jair Bolsonaro.
A reunião acontece no Palácio do Planalto nesta manhã, um dia depois de Bolsonaro dizer que não podia fazer nada para atender as promessas de campanha porque o país está quebrado. Nessa terça-feira (5/1), o chefe do Executivo ainda atribuiu a alta do desemprego ao fato de que muitos brasileiros não são capacitados para fazer quase nada.
A declaração de Bolsonaro causou ruídos no mercado, que cobrou o andamento das reformas que podem contribuir com a situação do país. Paulo Guedes, no entanto, não viu a fala do chefe do Executivo como uma crítica. Em entrevista à Folha de São Paulo, o ministro disse que apenas o setor público passa por dificuldades. Ele acredita que a economia brasileira vai crescer neste ano puxada pelo setor privado.
Guedes já havia encurtado as férias no fim do ano passado, um dia depois de confirmar que o governo não pagaria o 13° do Bolsa Família em 2020. Mas retomou as férias após Bolsonaro viajar para passar o réveillon em Praia Grande. Ele segue em Brasília por conta da pandemia de covid-19, mas só retornaria ao trabalho na próxima segunda-feira (11/12).
A pauta da reunião ministerial desta quarta-feira ainda não foi informada. Além de Guedes, participam da reunião os ministros da Casa Civil, Braga Netto; da Defesa, Fernando Azevedo; das Relações Exteriores, Ernesto Araújo; da Infraestrutura, Tarcísio Freitas; da Agricultura, Tereza Cristina; da Educação, Milton Ribeiro; da Cidadania, Onyx Lorenzoni; da Saúde, Eduardo Pazuello; de Minas e Energia, Bento Albuquerque; das Comunicações, Fábio Faria; do Turismo, Gilson Machado; da Controladoria-geral da União, Wagner Rosário; da Mulher, Damares Alves; e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Augusto Heleno. O ministro interino da Secretaria-Geral da Presidência, Pedro César Sousa, e o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, também estão no encontro, segundo a agenda de Bolsonaro.
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