Sem citar um laboratório específico, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nas redes sociais nesta segunda-feira (7/12) que não faltarão recursos para vacinas gratuitas contra a covid-19, desde que as mesmas sejam aprovadas pela Anvisa.
"Em havendo certificação da @anvisa_oficial (orientações científicas e preceitos legais) o @govbr ofertará a vacina a todos, gratuita e não obrigatória. Segundo o @MinEconomia não faltarão recursos para que todos sejam atendidos. Saúde e Economia de mãos dadas pela vida", escreveu o chefe do Executivo.
- Em havendo certificação da ANVISA (orientações científicas e os preceitos legais) o governo brasileiro ofertará a...
Publicado por Jair Messias Bolsonaro em Segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
Ainda hoje, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou durante um evento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que, até o fim de 2021, 150 milhões de brasileiros deverão ser vacinados. No entanto, o general não especificou o fabricante dos insumos e nem apresentou um plano de vacinação.
“Brevemente, nós vamos voltar a estar reunidos, como sempre estivemos, pois vamos dispor da vacina, a vacina que será distribuída em todo território nacional. Esperamos até o final de 2021 termos em torno de 150 milhões de brasileiros vacinados, que é um número extremamente significativo e, consequentemente, termos a capacidade de retomar a normalidade nas nossas vidas”, apontou.
Também nesta segunda-feira, o governador de São Paulo, João Doria, anunciou que iniciará a vacinação com a CoronaVac no estado em 25 de janeiro de 2021, começando com aplicações em profissionais de saúde e pessoas com mais de 60 anos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), porém, não deu o parecer final sobre o insumo. A CoronaVac é desenvolvida em parceria internacional entre o Instituto Butantan e a biofarmacêutica Sinovac Biotech. Segundo o governo paulista, o resultado da fase 3 com o índice de eficácia do imunizante deve ser divulgado na próxima semana.