MINISTROS

André Mendonça e Sergio Moro trocam farpas nas redes sociais

O atual e o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública tiraram a noite desta segunda-feira (28/12) para bater boca no Twitter

Ronayre Nunes
postado em 29/12/2020 00:08 / atualizado em 29/12/2020 00:14
 (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press - AFP / EVARISTO SA)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press - AFP / EVARISTO SA)

André Mendonça e Sergio Moro, o atual e o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, foram a público trocar farpas no Twitter na noite desta segunda-feira (28/12). Os dois se acusaram e rebateram críticas.

Tudo começou quando Sergio Moro questionou o presidente, Jair Bolsonaro, sobre a pandemia de covid-19 no país. “Vários países, inclusive da América Latina, já estão vacinando seus nacionais contra a covid-19. Onde está a vacina para os brasileiros? Tem previsão? Tem presidente em Brasília? Quantas vítimas temos que ter para o governo abandonar o seu negacionismo?" escreveu Moro.

Mendonça logo respondeu ao ex-ministro na tentativa de defender Bolsonaro: “Vi que Moro perguntou se havia presidente em Brasília? Alguém que manchou sua biografia tem legitimidade para cobrar algo? Alguém de quem tanto se esperava e entregou tão pouco na área da Segurança? Quer cobrança? Por que em 06 meses apreendemos mais drogas e mais recursos desviados da corrupção que em 16 meses de sua gestão?".

Em seguida Moro fez a réplica ao insinuar que Mendonça não tinha autonomia no cargo que ocupa: “Ministro, o senhor nem teve autonomia de escolher o Diretor da PF ou de defender a execução da pena da condenação em segunda instância (mudou de ideia?), então me desculpe, menos. Faça isso e daí conversamos”.

Mendonça logo deu a resposta a Moro: “1. Defendi da Tribuna do STF a execução da pena a partir da condenação em 2ª instância. 2. Rolando Alexandre é o meu Diretor da PF, até porque sua gestão tem resultados muito melhores que a anterior”.

O atual ministro então concluiu (pelo menos até o momento) apontando que buscava “resultados” no cargo e ainda questionou o novo trabalho de Moro: “Não coloco o Brasil à frente do ego (digo, “biografia”). Trabalho não para dar entrevistas, para dar mais resultados que opiniões, para tirar menos fotos, para tirar mais recursos do crime organizado. É salutar para o país comparar gestões. Vamos? E por falar em escolhas... Por que você escolheu trabalhar para o Grupo Odebrecht?”.

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