CRIVELLA

Mourão diz que prisão de Crivella não atinge governo: "Zero impacto"

Presidente Jair Bolsonaro apoiou Crivella na tentativa de reeleição à prefeitura do Rio de Janeiro. "A gente apoia tanta candidatura aí, pô, não tem nada a ver", rebateu o vice-presidente

Ingrid Soares
postado em 22/12/2020 13:41 / atualizado em 22/12/2020 13:42
 (crédito: AFP / MAURO PIMENTEL)
(crédito: AFP / MAURO PIMENTEL)

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta terça-feira (22/12) que a prisão do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos) não atinge o governo. O general minimizou a questão. "Isso aí é questão policial, segue o baile aí, investigação, e acabou", apontou.

Apesar de o presidente Jair Bolsonaro ter apoiado Crivella na tentativa de reeleição, Mourão disse que 
"o governo não tem impacto nenhum, pô. Não tem nada a ver com a gente. Sem impacto, zero impacto. A gente apoia tanta candidatura aí, pô, não tem nada a ver", rebateu.

Bolsonaro, por sua vez, está a passeio em Santa Catarina, sem agenda oficial, e ainda não comentou sobre a prisão do aliado.


Crivella foi preso nesta terça-feira (22/12) em uma operação policial em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). O prefeito foi detido em casa, no bairro da Península, na Barra. A prisão foi cumprida dentro da Operação Hades, que investiga supostos pagamentos de propina na Prefeitura do Rio, considerada um "QG da Propina" na cidade.

Vacinação em fevereiro

O vice-presidente, Hamilton Mourão, também comentou que a vacinação nacional contra a covid-19 deverá começar em fevereiro de 2021.

“Tem que aguardar aí as compras das vacinas que vão ser feitas. São dois aspectos. Primeiro, comprar, distribuir em todo o território nacional. E a partir daí começar (a imunização). Eu acredito que talvez em fevereiro, se Deus quiser, a gente consegue tá vacinando", concluiu.

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