O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi preso nesta terça-feira (22/12) em uma operação policial em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). O prefeito foi detido em casa, no bairro da Península, na Barra.
A prisão foi cumprida dentro da Operação Hades, que investiga supostos pagamentos de propina na Prefeitura do Rio, considerada um "QG da Propina" na cidade.
Além de Marcelo Crivella, também foram presos o empresário Rafael Lopes e delegado aposentado Fernando Moraes. O ex-senador, Eduardo Lopes, também do Republicanos, está sendo procurado pela polícia. Ele não foi encontrado no endereço residencial. Lopes era o suplente da vaga de Crivella no Senado e foi secretário estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do governo Wilson Witzel.
As investigações indicam que empresas que tinham interesse em fechar contratos ou tinham dinheiro para receber do município entregariam cheques para o empresário, irmão de Marcelo Alves, então presidente da Riotur. Em troca, Rafael facilitaria a assinatura dos contratos e o pagamento das dívidas.
Ao chegar na delegacia, por volta das 7h da manhã, Crivella chegou a falar com a imprensa. "Fui o prefeito que mais combateu a corrupção na prefeitura do Rio de Janeiro", comentou, dizendo ainda que espera por "justiça".
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