ARMAS DE FOGO

Bolsonaro zera tributação para importação de revólver e pistola

Portaria publicada pelo Ministério da Economia zera a partir de janeiro de 2020 alíquota de 20% para compra de armas vindas do exterior

Correio Braziliense
postado em 09/12/2020 13:52 / atualizado em 09/12/2020 15:02
 (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press - 30/4/19)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press - 30/4/19)

O governo decidiu zerar, a partir de 1º de janeiro de 2021, a alíquota de importação de revólveres e pistolas. A resolução da Câmara de Comércio Exterior, ligado ao Ministério da Economia, foi publicada na edição desta quarta-feira (9/12) do Diário Oficial da União.

Com o fim da taxa de importação, o Brasil coloca essas armas de fogo numa lista de exceção para produtos com tarifas diferentes daquelas adotadas por países membros do Mercosul. O tratado adota uma Tarifa Externa Comum para uma série de bens, permitindo a um país membro adotar uma lista de exceção para alguns produtos. Atualmente, a importação de armas de fogo tem uma alíquota de 20% sobre o valor do produto.

De acordo com o texto, estarão sujeitos à isenção de impostos alguns tipos de armas, como aquelas carregadas exclusivamente pela boca, pistolas lança-foguetes, revólveres para tiros de festim e armas de ar comprimido ou de gás.

Comemoração

Pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro comemorou a publicação da resolução. “A Camex (Câmara de Comércio Exterior) editou resolução zerando a Alíquota do Imposto de Importação de Armas (revólveres e pistolas). A medida entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2021”, escreveu.

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