INVESTIGAÇÃO

Operação da PF mira grupo que pediu intervenção militar

Pelas redes sociais, os investigados pediam a destituição de nove dos 11 ministros do Supremo

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (27), uma operação que mira internautas que pediram intervenção militar e atacaram o Supremo Tribunal Federal (STF). As investigações começaram após a publicação de um vídeo, gravado em frente ao prédio do Supremo, em que os autores incentivavam a "animosidade" entre a Corte e as Forças Armadas.

São cumpridos três mandados de busca e apreensão em Brasília, Uberlândia-MG e Taboão da Serra-SP. Nas imagens, que circularam nas redes sociais, os investigados pediam o afastamento de nove ministros do Supremo. De acordo com a PF, "com o aprofundamento das análises, foi possível constatar a participação deles em diversos atos do tipo, inclusive com a arrecadação de fundos para financiar o movimento".

O grupo pregava ações irregulares para alteração da ordem política e social, como intervenção das Forças Armadas nos poderes democraticamente eleitos, como o Congresso Nacional, e legalmente constituídos, como o STF. De acordo com informações obtidas pelo Correio junto a fontes na investigação, as investigações atingem pessoas que estavam no grupo de soltou fogos de artifício contra o STF, liderados pela manifestante Sara Giromini.

No entanto, esta nova operação se trata de um outro inquérito.