APAGÃO

Bolsonaro vai ao Amapá para visitar subestação de energia

Bolsonaro aceita neste sábado convite do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para ir ao estado que sofre com apagões há quase três semanas

Após muito ser cobrado, o presidente Jair Bolsonaro chega ao Amapá na tarde deste sábado (20/11). O presidente deixou o Palácio da Alvorada por volta das 10h e seguiu rumo à Base Aérea de Brasília. A viagem foi um convite feito no último dia 19 pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Democratas-AP), que o acompanha na comitiva.

Na ocasião, o senador cobrou do chefe do Executivo medidas para solucionar o apagão que assola o estado há quase três semanas.

A expectativa é que o mandatário desembarque no estado durante a tarde e visite a subestação de energia de Santana, às 15h30. Já às 17h, a previsão é que faça um pronunciamento oficial, no Aeroporto Internacional de Macapá.

No Planalto, Alcolumbre relatou ao mandatário as dificuldades pelas quais passam os amapaenses e tratou de medidas do Executivo para o fim do racionamento de energia e o pagamento de auxílio social às famílias atingidas no estado. Ele também discutiu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, possíveis ações de apoio financeiro aos amapaenses afetados pela crise, como a prorrogação do auxílio emergencial. A assessoria palaciana não soube informar se Bolsonaro fará hoje algum tipo de anúncio para atender a população local.

O presidente do Senado comentou nas redes sociais sobre a viagem. "Embarco agora ao Amapá, com o presidente @jairbolsonaro, para acompanhar o trabalho de restabelecimento da energia no estado. Geradores da usina termoelétrica serão ativados. Soluções técnicas urgentes e trabalho em conjunto são necessários para devolver a luz aos amapaenses".

 

G20

Mais cedo, o mandatário participou por meio de gravação da reunião do G20. Na ocasião, ele comentou indiretamente o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, homem negro brutalmente assassinado em Porto Alegre na noite de quinta-feira. Bolsonaro disse "enxergar todos com as mesmas cores: verde e amarelo".

Ele afirmou também que seu governo “defende a liberdade individual de cada indivíduo” para decidir se receberá ou não a vacina contra a covid-19.