Terceiro colocado nas eleições para a Prefeitura de São Paulo, o ex-governador Márcio França (PSB), manifestou-se pelas redes sociais nesta segunda-feira e preferiu não declarar apoio a nenhum dos candidatos que passaram para o segundo turno na capital paulista — Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (Psol).
"Boa sorte para o Boulos e o Bruno. Saúde para os dois, discernimento, paciência", limitou-se a dizer em um vídeo publicado na internet. França recebeu 728.441 votos, o que representa 13,64% dos votos válidos. Para onde seus eleitores vão migrar será decisivo na escolha do próximo prefeito de São Paulo.
França foi eleito vice-governador na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) em 2015 e acabou assumindo o governo quando o tucano deixou o cargo para concorrer à Presidência da República.
"Pessoal, bom dia. Olha o lado ruim: nós ficamos fora do segundo turno. O lado bom: vai dar pra ficar um pouquinho mais com a família. Meus netos, minha mãe, a Lúcia. Quero agradecer muito os mais de 727 mil votos que tivemos em São Paulo. Obrigado a todos vocês pelo carinho, obrigado a todo mundo que ajudou na campanha, a todos os partidos, candidatos a vereador", disse França no começo
"Parabéns aos eleitos, boa sorte para o Boulos e o Bruno. Saúde para os dois, discernimento, paciência. E vamos para o segundo turno que a democracia é assim. Acaba uma eleição, começa outra. Um abração, fiquem todos com Deus", concluiu.
Tatto e Russomano
Na noite de domingo, o candidato do PT, Jilmar Tatto, declarou apoio a Guilherme Boulos, a quem disse considerar "um irmão mais novo". Já Celso Russomano (Republicanos), que liderou as pesquisas no começo da corrida, mas acabou em quarto lugar, com 10,5% dos votos, não declarou apoio.
Ao falar sobre a campanha, Russomano disse que ainda refletiria sobre o peso que o apoio do presidente Jair Bolsonaro teve em sua campanha. Dos sete prefeitos apoiados explicitamente por Bolsonaro, só dois foram ao segundo turno.
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