ELEIÇÕES

TSE diz que lentidão na apuração não tem relação com ataque hacker

Mais cedo, o ministro Barroso afirmou que houve uma tentativa de ataque cibernético para derrubar servidores neutralizada por técnicos do tribunal e das telefônicas. Os problemas na transmissão de dados, porém, não teriam relação com o ocorrido

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou uma nota sobre a lentidão no sistema de apuração de votos. As urnas foram fechadas às 17h. Pouco depois, a capital Florianópolis (SC) estava próxima de concluir a contagem, porém, os números pararam de ser atualizados. Segundo o tribunal, trata-se de atraso apenas na divulgação dos resultados.

Os tribunais regionais eleitorais seguem com os levantamentos. Porém, o “banco de totalização” do TSE “está somando o conteúdo de forma mais lenta que o previsto”. “O problema está sendo resolvido pelos técnicos, para a retomada mais célere do processo de divulgação. Ressaltamos que não há nenhuma relação com o vazamento de dados pessoais de servidores e nenhuma relação com a tentativa de ataque cibernético registrada pela manhã”, afirma o texto.

Mais cedo, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, afirmou que houve uma tentativa de ataque hacker para derrubar servidores que foi neutralizada por técnicos do tribunal e das telefônicas. O aplicativo e-Título também apresentou instabilidade, segundo o ministro, nas funções de busca e informação de zonas eleitorais. Porém, ele ressaltou, o programa teria continuado a funcionar como documento eleitoral.

“Houve uma tentativa de ataque hoje (domingo), com grande volume de tentativas de acessos simultâneos (aos servidores do TSE), neutralizado pelo TSE e operadoras de telefonia e, portanto, sem qualquer repercussão sobre o processo de votação. Essas são as informações que temos para prestar”, afirmou. A suspeita é que o ataque tenha sido feito a partir do exterior.

E-Título

Sobre o e-Título, Barroso explicou que ocorreram 13 milhões de downloads, sendo 3 milhões somente entre este sábado (14/11) e domingo (15). “Houve instabilidade pela grande quantidade de acessos a informações sobre o local de votação, que é uma das vias para pegar a informação, e se presta para a justificativa para que se esteja fora de seu local de votação por georreferenciamento. Nesses dois casos, a quantidade de acessos produziu instabilidade no sistema”, disse.

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