O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou um balanço de ocorrências ocorridas entre sábado (14/11) e este domingo (15). Segundo o levantamento, no período, ocorreram 26 casos de ameaças contra candidatos, seis tentativas de homicídio e outros seis casos de lesão corporal. Conforme o Correio divulgou, pelo menos 84 candidatos morreram durante o período de campanha eleitoral.
A cifra de 84 mortos e outras mais de 80 vítimas de ataques entre candidatos é um levantamento do coordenador do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), Pablo Nunes, que está postando os casos coletados em seu perfil oficial no Twitter, e criou um mapa onde marca os registros. O balanço do Ministério da Justiça também contabilizou os chamados crimes eleitorais, como o de boca de urna, com 783 casos; e compra de votos, com 332 registros.
Uma urna foi danificada. Ocorreram, ainda, outros 253 casos de desobediência eleitoral; 58, de desordens que prejudicaram, de alguma forma, os trabalhos eleitorais; 34, de fake news; 29, de impedimento ou embaraço ao exercício do voto; e 92, de transporte de eleitores. Além disso, 122 candidatos e 1,1 mil eleitores foram presos ou conduzidos a delegacias, e agentes da segurança pública de diversos estados registraram 51,4 mil ocorrências de apreensão de material de campanha.
Barroso
Mais cedo, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, deu uma coletiva de imprensa e passou mais números relacionados às eleições municipais. Segundo o magistrado da suprema corte, até por volta de 14h deste domingo, o tribunal havia registrado 252 ocorrências envolvendo candidatos e eleitores, com um total de 30 candidatos presos. Barroso minimizou o dado lembrando que são cerca de 550 mil candidatos concorrendo a cargos de prefeitos e vereadores. As prisões foram por boca de urna ou propaganda ilegal. Outros 36 eleitores foram presos pelo mesmo motivo.
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