Em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou na tarde desta quarta-feira (25/11) que o governo "comprará e distribuirá" vacinas contra a covid-19 que forem aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A declaração ocorreu durante reunião com empresários promovido pelo Grupo Voto. O chefe do Executivo destacou que a escolha por tomar a vacina é voluntária e que o imunizante será gratuito.
"Nenhuma vacina ainda completou a terceira fase (de estudos). A vacina, uma vez certificada pela Anvisa, nós compraremos para que a população possa, de forma voluntária e gratuita, receber a aplicação da mesma", apontou, sem falar de um laboratório em específico.
No último dia 10, o presidente chegou a dizer que a vacina chinesa CoronaVac causa "morte, invalidez e anomalia" e que "ganhou" mais uma disputa contra o governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB). O imunizante, desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, é testado contra o novo coronavírus.
"Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha", publicou na data.
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