O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira (24/11), que não descarta prorrogar o pagamento do auxílio emergencial. Contudo, o presidente alegou que "espera não ser necessário" tal medida.
"Pergunta para o vírus. A gente se prepara para tudo, mas tem que esperar certas coisas acontecerem. Esperamos que não seja necessário porque é sinal de que a economia vai pegar e não teremos novos confinamentos no Brasil", afirmou Bolsonaro ao ser questionado por um apoiador na porta do Alvorada.
Em seguida, Bolsonaro afirmou que não fosse a concessão do auxílio emergencial e outras medidas tomdas pelo governo, "a economia tinha quebrado no Brasil". "Esperamos que o vírus esteja realmente de partida do Brasil", concluiu o presidente.
O auxílio emergencial foi criado originalmente para durar três meses e deveriam ser entre abril, maio e junho. Depois, o governo prorrogou por duas parcelas - julho e agosto. O valor de R$ 600 foi mantido em todo esse período.
Posteriormente, o governo estendeu de novo o pagamento do auxílio, mas a um valor de R$ 300, cuja última parcela será paga em dezembro.
Segunda onda
Recentemente ao ser questionado sobre o aumento recente no número de internações causadas pelo coronavírus no país, Bolsonaro afirmou que uma segunda onda era "conversinha". Na contramão, o ministro da Economia, paulo Guedes, garantiu que se houvesse uma nova onda de contaminações no país, o benefício seria retomado.
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