GUERRA DA VACINA

Pazuello sobre imbróglio de compra das vacinas: 'Um manda e o outro obedece'

Já Bolsonaro deixou claro que o ministro continua na pasta da Saúde e teceu elogios ao general. Trabalho está sendo "excepcional", afirmou presidente

O presidente Jair Bolsonaro visitou, na tarde desta quinta-feira (22/10), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, diagnosticado com covid-19. O ministro segue no Hotel de Trânsito de Oficiais do Exército, onde reside, em Brasília, sendo monitorado por uma equipe multiprofissional. Ele é o 12º ministro do alto escalão a contrair a doença.

Em uma live transmitida pelas redes sociais, o chefe do Executivo fez uma rápida entrevista com o general sobre como estava se sentindo e a respeito de medicações que tem utilizado. Pazuello contou que começou a se sentir mal no começo da semana, apresentando febre, mas que com o tratamento, "está zero bala".

Já Bolsonaro deixou claro que o ministro continua na pasta e lhe teceu elogios. "Falavam que estávamos brigados, no meio militar é comum ocorrer isso aí", justificou, falando sobre a decisão de desautorizar Pazuello em uma compra anunciada pela pasta de 46 milhões de doses de vacinas do laboratório chinês, Sinovac.

O presidente emendou dizendo que o ministro "foi um dos melhores que tivemos na Saúde e que seu trabalho está sendo excepcional".

Visivelmente desconcertado, Pazuello completou: "É simples assim. Um manda e o outro obedece, mas a gente tem um carinho", relatou.

Cloroquina

Bolsonaro aproveitou para voltar a defender a hidroxicloroquina no tratamento da doença. "É mais um caso que a hidroxicloroquina deu certo. Alguns reclamam que a hidroxicloroquina não tem comprovação científica, não tem para a covid".

Pazuello afirmou que os testes com a droga estão avançando e que ela "caminha" para a comprovação.

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