Indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Jair Bolsonaro, o desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), Kassio Nunes Marques, atua para não enfrentar dificuldades na sabatina do Senado pela qual precisa passar antes de ser oficializado ao cargo de ministro. Nesta segunda-feira (5/10), ele almoçou com o líder do governo no Congresso Nacional, o senador Eduardo Gomes (MDB-TO).
No almoço, conversaram sobre a agenda a ser elaborada de visita a gabinetes para conversar com os senadores de oposição, que podem representar resistência ao nome de Nunes. Ele precisa ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, em seguida, passa pelo teste da votação no plenário da Casa Legislativa.
“Foi uma conversa tranquila, serena. Falamos sobre organização de trabalho para visitar os gabinetes, conversar com os senadores. Nada que seja diferente da praxe”, disse Gomes. A data da sabatina ainda não foi marcada. A presidente da Comissão, Simone Tebet (MDB-MS), já informou que só fará a sabatina depois que o ministro Celso de Mello se aposentar, o que ocorre na próxima semana, no dia 13 de outubro.
Na sabatina na CCJ, Nunes precisa ter maioria simples dos presentes. A comissão é constituída por 27 senadores. Depois de aprovada, a indicação vai ao plenário, onde o desembargador precisa do voto de 41 dos 81 parlamentares.