O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer, na manhã desta segunda-feira (19/10), que a vacina contra a covid-19 não será obrigatória. O chefe do Executivo ressaltou a fala do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de que a imunização será gratuita, mas será tomada de modo voluntário. A declaração foi dada a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.
"Se eu vou obrigar a vacinação contra o covid? O Programa Nacional da Vacinação, incluindo as vacinas obrigatórias, tem 75 (vacinas). A lei atual incluiu a vacinação de pandemias lá. Mas a lei é bem clara e quem define isso é o Ministério da Saúde. O meu ministro da Saúde já disse que não será obrigatória essa vacina e ponto final”, disse.
Bolsonaro reforçou que após a validação da vacina pelo país de origem, tomará a dose "quem quiser". E fez críticas a João Doria (PSDB), governador de São Paulo e seu desafeto político. “Outra coisa, tem um governador que está se intitulando o médico do Brasil, dizendo que ela será obrigatória, e não será. Da nossa parte, quando estiver em condições, depois de aprovada pelo Ministério da Saúde, com comprovação científica e validada pela Anvisa, aí ofereceremos ao Brasil de forma gratuita. Mas repito, não será obrigatória", concluiu.
Na semana passada, em uma postagem nas redes sociais, o mandatário já havia dito que o governo não tornaria compulsória a vacinação. A manifestação de Bolsonaro ocorreu no mesmo dia em que o governador de São Paulo anunciou que a vacinação seria obrigatória no estado.
“O Ministério da Saúde irá oferecer a vacinação, de forma segura, sem açodamento, no momento oportuno, após comprovação científica e validada pela Anvisa, contudo, sem impor ou tornar a vacinação obrigatória”, escreveu o presidente.
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