O ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, está sendo pressionado pela família para sair do Brasil e se distanciar da política. A informação é de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. Se deixar o país, o ex-aliado do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) também desiste da eventual intenção de disputar as eleições presidenciais em 2022.
Segundo a colunista, a esposa do ex-juiz, Rosângela Moro, tem dito constantemente a interlocutores que seu marido já contribuiu com o que tinha de contribuir para o país. Para ela, a política partidária é "palco de embates selvagens", o que não seria o ideal para Sérgio Moro. A ideia é que o ex-ministro passe uma temporada dando aulas de Direito no exterior.
Embora seja um dos potenciais nomes para as eleições de 2022, Moro tem se mostrado pouco interessado a disputar um cargo nas urnas. Ele perdeu a relevância na vida política e, sem articular estratégias e obter apoio de parlamentares, viu suas contas nas redes sociais perder seguidores.
Em agosto, o ex-juiz da Lava-Jato foi contratado pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub) para dar aulas sobre corrupção, lavagem de dinheiro e estado de direito para alunos de pós-graduação. Moro também já foi professor, entre 2007 e 2018, no departamento de Direito Penal e Processual Penal da Universidade Federal do Paraná.
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