O ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Celso de Mello prorrogou, nesta segunda-feira (5/10), por mais 30 dias o inquérito que investiga denúncia de interferência política do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. A investigação teve início após afirmações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro no dia em que pediu demissão do cargo, em abril deste ano.
O pedido de prorrogação foi feito pela delegada da PF Christiane Correa Machado, que preside o inquérito. Celso de Mello deferiu a solicitação pontuando que “consideradas, de um lado, as razões por ela apresentadas e tendo presente, de outro, a expressa concordância manifestada pela douta Procuradoria-Geral da República (PGR)”.
Também nesta segunda-feira, o ministro pediu para que o presidente do Supremo, Luiz Fux, marque o julgamento sobre o depoimento de Bolsonaro no âmbito do inquérito. O decano da Corte determinou que o depoimento seja prestado pessoalmente, mas o presidente tenta fazê-lo por escrito. O recurso está para análise do plenário.
Agora, cabe a Fux decidir que dia colocará a questão em pauta. Celso de Mello se aposenta no próximo dia 13, tendo, então, suas últimas participações em julgamentos no plenário nesta semana.
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