VIAGEM AO NORDESTE

Sem máscara, Bolsonaro joga sinuca e provoca aglomeração no Ceará

Após caminhada debaixo do sol, o presidente parou em uma bar para se refrescar com um refrigerante e cumprimentar apoiadores

Em parada não prevista na agenda, o presidente Jair Bolsonaro visitou uma cidade no interior do Ceará na tarde desta quinta-feira (17/9). Em Missão Velha, o chefe do Executivo caminhou no meio de apoiadores pelas ruas da cidade e, sem máscara, cumprimentou os bolsonaristas com abraços e apertos de mãos, provocando uma aglomeração. Bolsonaro postou um vídeo da passagem pelo local nas redes sociais.

Após a caminhada debaixo do sol, o presidente parou em uma bar para se refrescar com um refrigerante e ainda jogou sinuca com frequentadores. Mais cedo, antes de desembarcar em Coremas, na Paraíba, para participar da inauguração da usina Fotovoltaica Coremas III, Bolsonaro pousou no aeroporto de Juazeiro do Norte, também no Ceará.

A cena se repetiu. Sem máscara, e no meio de uma aglomeração, o mandatário cumprimentou apoiadores com apertos de mãos e tirou fotos com crianças e um bebê de colo. Em seguida, pegou um helicóptero para o evento, onde também participou sem máscara, assim como demais convidados.

“Parabéns”

Na solenidade em Coremas, Bolsonaro afirmou que o país está de “parabéns” quando o assunto é preservação ambiental. "Nós sabemos, também, que um país para se movimentar ele precisa de energia e o Brasil é um país que tem a quase totalidade, grande parte da sua matriz energética, de fontes renováveis. Nós temos, aqui, usinas hidrelétricas, energia eólica, energia solar, biomassa, entre tantas outras. O Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente e alguns, não entendo como, é o país que mais sofre ataques vindo de fora no tocante ao seu meio ambiente. O Brasil está de parabéns na maneira como preservar esse seu meio ambiente", declarou.

Ao contrário do que diz o presidente, segundo o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), de 1º de janeiro a 12 de setembro, o órgão contabilizou 125.031 queimadas no país, o maior registro para o período desde 2010, quando 182.170 focos de calor foram mapeados no mesmo intervalo.

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