O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na manhã desta segunda-feira (1º/9), que enviará a reforma administrativa ao Congresso Nacional na próxima quinta-feira (3/9). A declaração ocorreu após reunião com parlamentares no Palácio da Alvorada. O chefe do Executivo ressaltou que a medida não atingirá servidores atuais.
"Foi uma reunião produtiva e tomamos duas decisões. Vamos encaminhar na quinta-feira a reforma administrativa e não atingirá nenhum dos atuais servidores. Se aplicará apenas aos futuros servidores concursados", declarou.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, também destacou que a reforma administrativa não atingirá os direitos dos servidores já existentes, mas que é "importante" porque muda a trajetória de gastos futuros do governo. "Redefine toda a trajetória do serviço público no futuro. Um serviço público de qualidade, com meritocracia, concursos exigentes, promoção por mérito", afirmou.
Guedes disse que retomar as reformas é uma sinalização importante para o Brasil. "Estamos não só com os olhos na população brasileira a curto prazo, mas toda a classe política brasileira está pensando no futuro do país", garantiu.
Auxílio emergencial
Bolsonaro também anunciou o novo valor das parcelas do auxílio emergencial em R$ 300. Guedes classificou a decisão como excelente. Ele explicou que estender o auxílio por quatro meses, no valor de R$ 300, mostra que "o presidente não deixou ninguém para trás" e fez isso "dentro do que é possível fazer com os recursos que nós temos".