O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), antecipou o fim de uma licença médica e retornou aos trabalhos na Corte nesta sexta-feira (25). Inicialmente, a previsão de retorno era para o próximo domingo (27). O magistrado é o relator do processo que investiga se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal.
Por ordem de Celso de Mello, a PF deveria agendar o depoimento presencial do presidente. No entanto, com o afastamento dele por motivos de saúde, o ministro Marco Aurélio Mello assumiu a relatoria do caso, e enviou a decisão, se o depoimento deve ser presencial ou por escrito, para o plenário do Supremo. Para Marco Aurélio, o presidente tem o direito de depor por escrito.
O caso deve ser analisado no plenário virtual do tribunal. No entanto, como relator, Celso, pode retirar o item da pauta e validar sua decisão anterior, pela qual,o presidente deve comparecer à PF para depor, já que é investigado, e não testemunha. Bolsonaro foi acusado pelo ex-ministro Sergio Moro de tentar interferir na corporação para proteger amigos e parentes que seriam investigados no Rio de Janeiro. O chefe do Executivo nega as acusações e diz que tomou decisões com base na produtividade para trocar o superintendente da PF em solo carioca.
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