O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o “Brasil é um país cristão e conservador” e apelou aos líderes mundiais para lutar contra a cristofobia. A fala ocorreu no discurso de abertura da 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas, na manhã desta terça-feira (22/9).
“Faço um apelo a toda a comunidade internacional pela liberdade religiosa e pelo combate à Cristofobia”, disse o presidente, que foi o primeiro a discursar no encontro anual internacional. A cristofobia seria perseguição moral e até física contra os cristãos.
Segundo os dados do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), os cristão representam 86,8% da população brasileira. Mas dados da organização não governamental Portas Abertas — que apoia cristãos perseguidos em países onde não há liberdade para professar a fé em Jesus Cristo — o Brasil não está entre os 50 país onde os cristãos são mais perseguidos.
De acordo com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, citando uma pesquisa americano Pew Research Centerm de 2017, dos cerca de 7 bilhões de pessoas no mundo, aproximadamente 2,18 bilhões de pessoas dizem professar a fé cristã.
No encerramento do discurso, o presidente afirmou que o “Brasil é um país cristão e conservador e tem na família sua base e desejou que “Deus abençoe a todos!”. Em razão da pandemia da covid-19, foi a primeira vez que o encontro ocorreu por meio virtual. O discurso foi exibido em vídeo e durou cerca de 15 minutos.
Durante o discurso, Bolsonaro também afirmou que o Brasil é vítima de uma brutal campanha de desinformação sobre as queimadas ocorridas na Amazônia e no Pantanal. Ele ainda atacou as organizações não governamentais, caracterizando-as como “aproveitadoras e impatrióticas”.
Bolsonaro também afirmou que o governo segue comprometido com a conclusão dos acordos comerciais do Mercosul com a União Europeia (UE) e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA). O presidente voltou a criticar a cobertura da imprensa brasileira durante a pandemia do novo coronavírus e criticou o isolamento social. No mesmo assunto, ele afirmou que o governo brasileiro pagou mil dólares de auxílio emergencial.
Ele também disse que o Brasil é vítima de campanha de desinformação sobre Amazônia. Leia o discurso na íntegra e veja o que mudou na fala dele em um ano.
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